Dicas de como passar longe da alta dos juros de mercado
O atual cenário econômico do País gera insegurança entre os consumidores, principalmente em relação a possível volta da inflação. A contadora da Trade Contabilidade, Simone Domingues, recomenda que nesse momento financeiro turbulento deve-se evitar fazer empréstimos, não gastar valores altos nos cartões de créditos e até mesmo não entrar no limite do cheque especial. Para as micro e pequenas empresas que buscam alternativas de créditos, a especialista afirma que o melhor é evitar os empréstimos bancários, especialmente neste momento em que a taxa básica de juros, a Selic, aumentou para 13% ao ano.
A contadora explica que a alta dos juros pode atrapalhar a vida dos consumidores e das companhias, pois diminui a possibilidade de aumento de crédito para as micro e pequenas empresas com o aumento do preço das mercadorias. "A Selic é a taxa utilizada para cálculo no aumento de juros do Banco Central. Ela influi nos juros de financiamentos, empréstimos, cartão de crédito e limite de cheque especial. Se um empréstimo for imprescindível no momento atual o consumidor deve procurar a instituição financeira que oferece a menor taxa", explica Simone.
Uma outra boa dica é organizar o orçamento. Se o correntista já possui uma dívida no cheque especial deve pensar na possibilidade de quitá-la imediatamente para evitar que ela cresça e se torne uma "bola de neve". Portanto, a melhor maneira de não cair nessa cilada é fazer o uso consciente do cheque especial e evitar a formação de saldo devedor. Pode-se optar ainda por cancelar esse crédito, mesmo havendo dívidas. Nestas situações, deve-se enviar uma correspondência com aviso de recebimento para o banco e exigir o cancelamento imediato do cheque especial. A resposta deve vir no prazo de 10 dias, após a devolução do comprovante da entrega da carta. Esta medida evita que a dívida aumente, pois após o cancelamento, não podem mais incidir os juros do contrato.
Para obter mais informações sobre as taxas de juros o consumidor pode entrar em contato com o Banco Central pelo site: www.bcb.gov.br/ e com a Receita Federal www.receita.fazenda.gov.br
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