Por Pollyanna Melo
IPVA, IPTU, matrículas escolares, material didático, e fatura do cartão de crédito. Essas são apenas algumas das contas que as famílias têm no início de cada ano. Isso sem contar suas contas mensais, como aluguel, alimentação, saúde etc. Esse acúmulo de compromissos faz com que o primeiro mês do ano tenha cor vermelha, pelo menos no extrato bancário. Entretanto, existem meios de minimizar o impacto dessas contas no orçamento doméstico, para isso basta um pouco de planejamento.
Segundo Reinaldo Domingos, consultor e terapeuta financeiro, uma das dúvidas freqüentes do período refere-se ao IPVA. Pagar a vista ou parcelado? Tudo depende do fluxo de caixa de cada pessoa. “O primeiro exercício nesse caso é levantar todas as contas que se tem e descobrir se você tem dinheiro em caixa ou não”, explica Domingos. Ele informa que se a pessoa estiver devedora, sem dúvidas deve parcelar. Para quem não tem reservas financeiras, a melhor opção também é o parcelamento, já que o desconto de 3% é muito menor do que os juros do cheque especial ou do empréstimo pessoal, caso o cidadão fique descapitalizado nos meses seguintes.
Para quem tem reservas financeiras, outra análise deve ser feita. É importante saber onde essa reserva está aplicada e o rendimento que a mesma proporcionará no trimestre. Caso o dinheiro esteja aplicado na poupança, provavelmente o rendimento do período será menor que 3%, então o pagamento a vista é mais vantajoso. Se a aplicação for o CDI, que pode render até 4% nos próximos três meses, o parcelamento volta a ser mais interessante.
O mesmo pode ser feito para verificar a vantagem de se parcelar ou não o IPTU. “Agora é muito importante que as pessoas aprendam a descriminar todas as suas fontes de renda e cada uma de suas dívidas mensalmente, assim saberão quanto podem gastar e onde podem cortar custos, para assim atingir o equilíbrio financeiro em qualquer período do ano”, alerta Domingos.
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