Dinheiro e emoção
Por Glória Maria Pereira, consultora de riqueza da Sinergia Consultoria.
Para conciliar o equilíbrio emocional com o financeiro é preciso entender duas emoções básicas do ser humano, que estão sempre em movimento: o medo e a raiva.
De acordo com Glória, geralmente somos movidos por estes dois sentimentos. “O medo existe para nos proteger. Quem não teme nada se arrisca demais. Por outro lado, ter medo de tudo também é um desequilíbrio que faz com que a pessoa não arrisque nunca”.
Já a raiva impulsiona e movimenta. No entanto, as pessoas movidas a raiva muitas vezes não tem controle e não sabem usar isso, o que pode resultar em gastos ou dívidas. “Quem nunca brigou com o namorado, por exemplo, e foi para um shopping fazer compras por pura carência afetiva? Não há nada de errado em gastar, desde que isso não seja fruto de um problema emocional ou um descontrole. Há quem compre o que não quer por puro desequilíbrio”.
Ainda segundo Glória, é preciso saber lidar com a emoção para equilibrar o lado financeiro, pois um influencia o outro. “Quando aprendemos a lidar com a emoção, passamos a gastar dentro de um contexto de abundância e não de forma compulsiva para compensar algo que no fundo não vai ser compensado dessa forma”, finaliza.
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